terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Click para ler no Século Diário
Século diário, 06 dez de 2018, por Fernanda Cousemenco.
O uso do neonicotinoide, um dos agrotóxicos mais utilizados no mundo e o mais letal contra as abelhas, está proibido no município de Vitória. É o que determina a Lei nº 9350, assinada pelo prefeito Luciano Rezende (PPS) e publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (5).

A notícia foi comemorada pelos meliponicultores – criadores de abelhas nativas, sem ferrão – do Estado, que há muito vêm solicitando, ao município e ao governo estadual normativas que protejam as espécies, que são polinizadoras importantes para a biodiversidade da Mata Atlântica e produtoras de méis de elevado valor nutricional e medicinal.

“Que essa lei sirva de exemplo para outros municípios e para o Estado”, comenta o presidente da Associação dos Meliponicultores do Espírito Santo (Ames), João Luiz Teixeira Santos. Agora, diz, pelo menos na capital, o neonicotinoide não poderá mais ser usado pelas empresas de jardinagem ou pela prefeitura em serviços em praças públicas, unidades de saúde ou fumacê, onde o inseticida é muito comum, ou mesmo por moradores. “Muitas pessoas usam o neonicotinoide, mesmo em presenças mínimas de insetos”, alerta.

O fumacê, inclusive, é ponto de muita discussão entre a Ames e a Prefeitura, que nem sempre cumpre o horário de aplicação combinado, resguardando o período diurno, quando as abelhas sem ferrão estão nas ruas coletando pólen e néctar e podem ser envenenadas fatalmente pelo inseticida.

A Associação aguarda agora a alteração da Lei Orgânica de Vitória, no trecho em que é proibida a criação de abelhas na cidade. “A Lei não distingue abelhas exóticas das nativas, que não possuem ferrão e, por isso, não apresentam perigo algum para a população”, explica.

Em curso também está a elaboração de uma Instrução Normativa, pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), normatizando a criação de abelhas sem ferrão em todo o Estado. “É preciso dar segurança jurídica dos criadores”, diz João.

A Lei 9.350 ainda precisa de regulamentação para ser efetivamente aplica e também de uma correção no texto hoje em vigor, pois em seu parágrafo único diz que “tem como objetivo a morte de abelhas”, num claro flagrante de erro de digitação. 
Leia Também:

DIa da Melipona capixaba.

Nenhum texto alternativo automático disponível.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

EXPOSIÇÃO DA AM-ES NO CONVENTO DA PENHA


CONVENTO DA PENHA: FÉ NA SUSTENTABILIDADE


Foto: Pedro Dutra/ Secom-ES

Cada vez mais a preservação do meio ambiente vem sendo objeto de reflexões, a interferência danosa do ser humano no equilíbrio ecológico, têm provocado mudanças sentidas diariamente por todos nós.
É fundamental promover ações que influenciem no cotidiano das pessoas para que cada um se sinta parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive.
É preciso estimular os pequenos a adquirirem hábitos sustentáveis, os jovens a reverem seus conceitos e multiplicarem as ações e os adultos e idosos a darem bons exemplos e estimular atitudes sustentáveis desenvolvidas pelos mais novos.
Hábitos cotidianos levam a uma cultura que favorece a utilização de recursos naturais de forma consciente, levando a mudança gradativa de cultura.
Meio ambiente sustentável é aquele capaz de prover as necessidades da geração atual sem esgotar os recursos para suprir necessidades das futuras gerações.
Chega-se, portanto, a uma conclusão óbvia. Se preservarmos e recuperarmos o meio ambiente, podemos usufruir dos recursos naturais, sem esgotá-lo para futuras gerações, desfrutando no presente, de qualidade de vida.
O convento da Penha é o principal patrimônio cultural do Espírito Santo, é um dos santuários mais antigos do Brasil, recebe milhares de visitantes todos os anos.
O complexo arquitetônico, a trajetória histórica, a singeleza, a sobriedade, a espiritualidade, a paz, o contato com a natureza através do magnífico panorama de Vitória e Vila Velha, do oceano Atlântico e da Mata Atlântica, proporciona aos visitantes paz, segurança, amor, desejo de melhorias, dentre outros sentimentos positivos que abre caminho para desenvolvermos, de forma estruturada ações que possam promover a conscientização sobre o equilíbrio ambiental. Cuidar da nossa casa comum é um gesto de amor e respeito ao próximo.
Dentro da perspectiva de Responsabilidade Social, o Programa ECOS DO CONVENTO foi criado, trazendo como tema a campanha “EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Cultivar e guardar a criação”. A temática ecológica renovará o entendimento da necessidade de conversão pessoal e comunitária para a convivência equilibrada, ou seja, cuidar da criação, de modo especial do meio ambiente em que vivemos, e promover relações fraternas com a vida e a cultura da população.
O programa ECOS DO CONVENTO foi criado visando usar da visibilidade e projeção do Convento da Penha para demonstrar o modo franciscano de lidar com a casa comum na promoção de estilo de vida sustentável para todos e solidário com a irmã Mãe-Terra.
Nosso objetivo é desenvolver ações socioculturais e ambientais, que envolvam atitudes práticas para serem multiplicadas no dia a dia, ampliando a conscientização e, Ecoando (disseminando) informações, que possam contribuir com hábitos cotidianos relacionados à atitude consciente, favorecendo o ambiente em que vivemos de forma a torna-lo sustentável.
Nesse sentido é importante relatar que a prioridade é a preservação da vida. Muitas árvores estão colocando em risco as residências do entorno do Convento da Penha. O programa ECOS DO CONVENTO, com o apoio dos parceiros envolvidos fez o inventário das árvores do entorno bem como um plano de manutenção para a região de risco eminente. Várias árvores foram identificadas por técnicos do IDAF – Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo, pela Defesa Civil e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e nessa primeira fase, deverão suprimidas 67 árvores.
Vale ressaltar que em condições naturais essas árvores cairiam e completariam seu ciclo biológico de recomposição do solo, porém, na atual situação, colocam em risco a vida dos vizinhos do convento.
É nesse contexto que o programa ECOS DO CONVENTO organizou com muito carinho, aproveitando o dia da árvore, um dia cheio de atitudes. Venha se divertir e trocar experiências com a nossa equipe!
Segue a nossa programação:

1° Exposição de Abelhas Nativas Brasileiras no Convento da Penha

A AME/ES - Associação dos Meliponicultores do Estado do Espírito Santo, em parceria com o programa ECOS DO CONVENTO, participará do 1° ECO-CIRCUITO DO CONVENTO DA PENHA que será realizando sábado, dia 22 de setembro de 2018, das 8 às 16h, no Convento da Penha.
A AME/ES preparou com muito carinho a 1° Exposição de Abelhas Nativas Brasileiras no Convento da Penha.
Os visitantes terão a oportunidade de ter contato direto com as abelhas, que são inofensivas e sem ferrão, bem como visitar a exposição de fotografias e conhecer diversas espécies de abelhas nativas.
A AME-ES estará à disposição, e ansiosa para receber você e a sua família, para apresentar o mundo das abelhas e a importância delas na nossa vida.
Venha conhecer de perto, diferentes ninhos de abelhas sem ferrão e diferentes espécies de abelhas, vamos ECOAR informações sobre a biologia, manejo e as relações ecológicas envolvendo as abelhas nativas.

João Luiz Teixeira Santos -  Presidente

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A CRIAÇÃO DE ABELHAS NATIVAS FORA DA ÁREA DE OCORRÊNCIA NATURAL

 A Presidência da AME-ES deseja saber qual é opinião de seus associados sobre a questão da criação de espécies de abelhas sem ferrão que não são de ocorrência natural no Estado do Espírito Santo.

 A resolução 346 /2004, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, não permite a criação de espécies que não ocorram naturalmente nos biomas onde estão situados os meliponários.

O impedimento se dá pelo entendimento de que a influência humana de interferir nos processos naturais que fizeram com que cada bioma tenha suas espécies possa vir a trazer problemas.

Uma  parcela dos meliponicultores  acredita que a legislação deva ser alterada de maneira a permitir que as abelhas nativas do Brasil possam ser criadas em todo o território nacional, independentemente de onde ocorram naturalmente. Essa corrente mais permissiva pretende que a legislação, que no momento está sendo revisada, não traga empecilhos a que por exemplo, que um criador do sul do Brasil possa criar livremente espécies que só ocorram naturalmente no cerrado ou na caatinga.     

Esse grupo argumenta que as abelhas nativas sem ferrão de ocorrência no Brasil, são patrimônios de todos os brasileiros, como tal, devem ser usufruídas por todos, sem limitações legais ou embaraços burocráticos.

A exemplo dos que são contra a permissão da criação fora dos biomas naturais de ocorrência, os que defendem o fim dessa restrição também utilizam argumentos baseados na questão ecológica: Afirmam que os ambientes naturais estão extremamente degradados e que não sustentam mais as abelhas silvestres. Assim, a criação delas em todo o país, independentemente de onde se originam, seria uma forma de preserva-las, já que estariam a salvo, a despeito da destruição dos locais de origem, o que possibilitaria futuras reintroduções, no caso dos ambientes de origem serem recuperados.

Alega-se ainda, que uma outra vantagem seria o incremento do comércio. Além do fator econômico, as abelhas de diferentes origens circulando livremente iriam trazer mais multiplicações de enxames, o que seria também positivo para a preservação.

O OUTRO LADO

Uma parte dos criadores é contra mudanças que permitam a criação livre, ou seja, sem considerar  a origem georográfica. As legislações deveriam facilitar apenas a criação das espécies em seus respectivos biomas.

Para esse grupo a criação de abelhas exóticas trás pressão sobre os ninhos naturais, que teriam  que enfrentar, além da  concorrência com as  abelhas africanizadas, já introduzidas em todo o Brasil, também a concorrência das novas introduções, agora das abelhas nativas brasileiras de outros biomas. Enquanto as introduzidas contam com a proteção e recebem alimentação dos criadores, as locais estariam jogadas a própria sorte, o que seria uma disputa desleal.

Um outro problema seria causado nos locais de ocorrência natural dessas espécies, já que o envio para lugares diversos, resultaria na redução da genética nos locais de origem, principalmente com a retirada de enxames naturais para a comercialização para locais distantes que demandam mais do que o mercado racional pode oferecer.

A introdução  poderia, ainda, vir a causar hibridismo com abelhas dos locais da introdução. Aliás, isso já está ocorrendo entre as espécies Melipona capixaba e scutellaris, ambas na lista do animais ameaçados ou em risco de extinção.

A OPINIÃO DOS ASSOCIADOS DA AME -ES

Para melhor conhecer o que pensam os associados, a Presidência da entidade está fazendo uma enquete para que os membros possam se expressar a respeito do tema. A intenção é saber como desejam que o tema  seja tratado na revisão da IN 346 do CONAMA e também como entendem que deve ser  construída a legislação do Estado do Espírito Santo.

Informações nesse sentido já foram colhidas no ano passado, mas é interessante atualizar, pois na época havia em torno de 50 associados e atualmente já somos mais de 80, podendo ter havido uma mudança no perfil.

A enquete está sendo realizada no grupo WatsApp restrito aos associados, utilizando a plataforma de um site de pesquisa de opinião. Para uma maior liberdade de opinião os associados se manifestam de forma anônima. No caso de querer fazer algum comentário será necessário se identificar.

Além de poder se manisfestar contra ou a favor da manutenção da proibição da criação fora das áreas de ocorrência por diferentes motivações, pode - se registrar que ainda não tem uma posição definida ou se é indiferente a uma outra possibilidade.

É importante saber o que você pensa, favor participar.

                    João Luiz Teixeira Santos.
                              Presidente
     

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Cariacica e AME-ES

O Município de Cariacica fará junto da AME-ES um trabalho de incentivo à meliponicultura. A Associação dos Meliponicultores foi procurada pela Secretária de Meio Ambiente, que deseja iniciar projetos semelhantes aos que AME-ES vem desenvolvendo em Vitória.
As primeiras reuniões já aconteceram, e os técnicos ambientais da Prefeitura estão começando a receber formação para melhor conhecerem a atividade. A parceria vai possilitar a regulamentação dos meliponarios, a formatação da Lei Municipal, a implantação de meliponários públicos o incentivo a criação de meliponineos pela população e o estabelecimento de políticas públicas visando a proteção dos polinizadores.
Técnicos da Prefeitura de Cariacica em vista ao criador Ricardo Braga, da AME-ES, em preparação para o início do programa de meliponulcura em parceria com a Associação.

AME - ES RECEBE HOMENAGEM DA CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

No dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a AME - ES foi uma das entidades homenageadas pela Câmara Municipal de Vitória. A associação recebeu a honraria como reconhecimento pela atividades desenvolvidas em defesa da natureza, principalmente pelo trabalho de educação ambiental junto às escolas, e pelos esforços para fazer a população conhecer as abelhas nativas e a entender a importância de preserva-las. A entidade também está instalando meliponários nos Parques Municipais. A iniciativa da solinidade foi da Comissão de Meio Ambiente.




AME-ES MOVIMENTA A SEMANA SEMANA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE EM VITÓRIA

Com várias atividades e sempre procurando parcerias, a Associação dos Meliponicultores do Estado do Espírito Santo marcou presença na Semana do Meio Ambiente em Vitória, sempre procurando trazer para a sociedade o conhecimento sobre a as abelhas.
Estivemos presentes em diferentes eventos com exposição de abelhas e promovendo educação ambiental. Também instalamos mais um meliponário para os associados.
As ações aconteceram no parques municipais do Vale do Mulembá, Fonte Grande e Pianista Manolo Cabral. Também participamos de atividades no Instituto Técnico Federal - IFES, com exposição de abelhas e oficinas. As atividades foram desenvolvidas em parceria com Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O IFES, e também com Coletivos.

Nilton Emerick, da AME-ES ensinando sobre as abelhas de ocorrência no ES

Formação no IFES 
Além de formação também foram expostas abelhas e fotografias dos meliponicultores capixabas 
Exposição de fotografias no IFES, Campus Jucutuquara 


O meliponário foi contruido pelos associados em regime de mutirão.

Representantes dos moradores, da PMV e da AME-ES falaram sobre a parceria..

A inauguração no Parque Municipal Pianista Manolo Cabral aconteceu no dia 10.

O meliponário da AME-ES compartilha o espaço com a horta urbana comunitária
 Meliponário Chácara Paraíso, novo espaço da Meliponiculra na Grande Vitória. 

O cantor e compositor Carlos Papel gentilmente fez uma apresentação na inauguração do meliponário e horta comunitária.

Estudantes de Pedagogia conhecendo a meliponicultura no meliponário da AME-ES no Parque vale do Mulembá.
Turma da Pedagogia visitando a área do vale do Mulembá, espaço adm. municipal, também utilizado pela AME-ES,
 .



sexta-feira, 8 de junho de 2018

NOVO MELIPONÁRIO DA AME-ES E HORTA COMUNITÁRIA EM VITÓRIA

Domingo, dia 10, a partir das 9:00 horas, Vitória ganhará um novo meliponário. O Parque Municipal Pianista Manolo Cabral (chácara Paraíso), entre os bairros Barro Vermelho e Praia do Canto, é o terceiro espaço da Capital a receber as ações da AME-ES. Associação já está presente nos parques Vale do Mulembá e no Parque da Fonte Grande.

Equipe da AME-ES instalando o meliponário.

HORTA URBANA COMUNITÁRIA:
Compartilhando o espaço, a comunidade estará implantando a sua horta de alimentos e plantas medicinais. Às 10 h  será realizado um piquinique (traga a sua canga e alimento).

MÚSICA E RODA DE CONVERSA: O Cantor e Compositor Carlos Papel estará prestigiando o evento. Além do assunto abelhas, haverá uma roda de conversa sobre agricultura urbana.

DIA 16 DE JUNHO: REUNIÃO DA AME-ES

Como já é tradição, a reunião da AME-ES mais uma vez acontecerá no terceiro sábado do mês. Em 16 de junho estaremos mais vez nos encontrando para conversar sobre abelhas, feirinha, e, é claro, para um delicioso e acolhedor lanche compartilhado.
Em breve apresentaremos detalhes da programação.
João Luiz T. Santos
     Presidente

quinta-feira, 29 de março de 2018

OFICINA PARA MORADORES DA REGIÃO DA FONTE GRANDE



Dentro do Programa Guananira - Meliponicultura na Cidade de Vitória, AME-ES e PMV - foi realizada oficina de iniciação no dia 24 de março. Os associados da AME - ES estiveram na sede do Parque da Fonte Grande para falar de meliponicultura para moradores do entorno e para o pessoal que trabalha nos Parques da PMV. Daqui a alguns dias os participantes vão acompanhar práticas de divisão e transferência.

A AME-ES e a Prefeitura estão incentivando a meliponicultura na Capital, como forma de polinizar a cidade, que ainda mantêm uma grande área verde, e também, possibilitar geração  de renda enquanto se protege a natureza.

Técnicos da AME-ES e da PMV falaram para o público selecionado.


Colônias que ficaram em exposição na sede da Fonte
Os participantes puderam conhecer a abelha uruçu, o ninho e a rainha.


Enxanes de abelha sem ferrão em exposição.

CONVITE PARA EVENTO EM 14 ABRIL


terça-feira, 27 de março de 2018

LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE ASF NO ES


Convidamos os meliponicultores do Estado do Espírito Santo para um evento sobre Legislação.
Oportunidade para para saber um pouco mais sobre como a situação se apresenta no momento e Autorização de Manejo no Estado do Espírito Santo no futuro próximo.


Prelecionistas:

- Flaviane Castro de Faria, Agente em Desenvolvimento Agropecuário do IDAF – GUIAS DE TRANSITO DE ANINIMAIS PARA ASF (GTAs);

- Patrícia Gomes Salomão, Analista Ambiental do IBAMA –  PROCEDIMENTOS RELACIONADOS  COM CADASTRO TÉCNICO FEDERAL – CTF;

- Savana de Freitas Nunes, Agente de Desenvolvimento Ambiental e Recursos Hídrico do IEMA – LICENCIAMENTO E A AUTORIZAÇÃO DE MANEJO DE FAUNA SILVESTE  PARA CRIAÇÃO DE ASF.

Data:  14/04/2018, sábado.
Horário: das 9:00 às 12:00 da manhã.
Local: Parque Botânico da Vale.
Endereço: Av. dos Expedicionários, s/n - Jardim Camburi, Vitória – ES.

Público: Associados da AME-ES, prioritariamente, e público em geral em caso de vagas remanescentes.

Vagas limitadas, garanta sua participação através da sua inscrição:

Associados da AME-ES: enviar nome para o e-mail ricardo@sinhalaurinha.org ou mensagem whats App para o telefone 9994 26596.

Público em geral: enviar nome, CPF, endereço de residência, e-mail, telefone de contato e indicação de seus interesses com as ASF para ricardo@sinhalaurinha.org, aos cuidados de Ricardo Braga 

Haverá lanche compartilhado entre as 8:15 e 8:50, traga um alimento de sua preferência para partilhar!

                                                Realização:
                                 
                           


 

quarta-feira, 21 de março de 2018

MELIPONICULTURA EM COMUNIDADE DE VITÓRIA



Nesse dia 24 de março, a AME-ES inicia em parceria com a Prefeitura Municipal de Vitória,  um projeto de meliponicultura na comunidade do Morro da Fonte Grande, no local denominado Campinho.

A implantação de um projeto de meliponicultura em Campinho irá proporcionar a possibilidade de geração de renda para a comunidade, além da tão importante polinização. Isso levando em conta um diagnóstico realizado pela PMV, em 2008, que indicava que cerca de 34% das famílias ganham até um salário mínimo e outros 13,2% não possuíam renda, à época do levantamento. Os moradores ocupam a região há décadas.

Vista geral do Campinho

Meliponicultura Comunitária
A experiência adquirida pela AME-ES no programa desenvolvido na foz do Rio Doce (Regência) em Linhares, servirá de base e referência para mais esse projeto de meliponicultura comunitária.

Inicialmente serão instaladas em Campinho algumas matrizes, que poderão ser trabalhadas tanto pelos moradores quanto pelos associados da AME-ES. Posteriormente, quando da multiplicação dos enxames, parte deles poderá ser disponibilizada para a comunidade local.

Campinho na fonte Grande 

À medida que o projeto avançar e os moradores de Campinho já detiverem conhecimento sobre o manejo com as abelhas sem ferrão, serão disponibilizados enxames para que possam iniciar na atividade. O objetivo é que as colônias sejam conseguidas para a comunidade por meio de patrocínios.

Esse projeto é uma das ações da AME -ES no convênio firmado com a PMV, cujo objetivo principal é proporcionar o desenvolvimento da meliponicultura na Capital Vitória. No convênio, cabe à AME-ES a divulgação da atividade, formação, assistência técnica e conscientização sobre o respeito e importância da preservação das abelhas sem ferrão. Por sua vez a PMV disponibiliza espaços públicos para o estabelecimento de meliponários.

O primeiro deles foi no Parque Municipal Vale do Mulembá, onde foram instalados enxames que já foram multiplicados. Está em fase de construção, no Parque, as instalações administrativas e um centro de educação ambiental.


domingo, 18 de março de 2018

MULTIPLICAÇÕES DE COLÔNIAS EM ARACRUZ

Em Aracruz, começaram nesta semana as primeiras multiplicações de colônias de  abelhas. Na localidade de Gimuhuna, no dia 08/03/2018 aconteceram multiplicações de Uruçu Amarela e neste dia 15/03/2018, em Boa Vista.  As ações fazem parte do projeto AME-ES em parceria com a Fibria.
As multiplicações em Gimuhuna foram feitas pelo associado da AME-ES, Guilherme Pivovar Plotecya, que juntamente com o vice-presidente da AME-ES e coordenador do projeto, Robson Barbosa Simões, prestam assistência técnica especializada às quatro famílias envolvidas com a criação de abelhas sem ferrão. Também acompanharam esse trabalho dois consultores da Fibria e representantes de duas famílias: Sr. João Mai e Kleber. Em Boa Vista, a AME-ES esteve representada pelo Guilherme.

Além das multiplicações, as pessoas foram treinadas para que possam se tornar autossustentáveis no manejo das colmeias, assim como já acontece no projeto desenvolvido numa comunidade indígena do município de Aracruz, pela Fibria. Segundo Guilherme  as condições dos enxames estavam muito boas e a interação com as famílias no manejo da multiplicação foi encantador e eles ficaram visivelmente maravilhados com o trabalho realizado.

O projeto em Aracruz foi iniciado no primeiro semestre de 2017 pela AME-ES com a Fibria (PDRT - Programa de Desenvolvimento Rural Territorial) e que contempla 05 colônias de abelhas (Uruçu Amarela e Jataí) distribuídas em 04 famílias, totalizando 20 caixas.
Multiplicação em Gimuhuna:







Multiplicação em Boa Vista







terça-feira, 13 de março de 2018

MINISTÉRIO DA SAÚDE INCLUI PRODUTOS DE ABELHAS NO SUS

O Ministério da Saude anunciou 10 novas Práticas Integrativas e Complementares (PICs) para o SUS. Entre eles está a apiterapia.

A apiterapia é o método que utiliza produtos produzidos pelas abelhas nas colmeias como: geleia real, pólen, própolis, mel e outros. No caso das abelhas com ferrão, também é utilizado a apitoxina que é o veneno, quando extraído dela.


Veja o texto na íntegra abaixo:

Ministério da Saúde anuncia 10 novos procedimentos no SUS

Conselho Federal de Medicina questiona adoção de novas terapias alternativas e diz que elas 'não têm base na medicina e são sem evidências'.


SUS passa a oferecer mais dez tipos de tratamentos alternativos
SUS passa a oferecer mais dez tipos de tratamentos alternativos 
O Ministério da Saúde anunciou, na manhã desta segunda-feira (12), a inclusão de dez novas Práticas Integrativas e Complementares (PICS) para pacientes do S istema Único de Saúde (SUS). Os tratamentos utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para curar e prevenir doenças, como depressão e hipertensão. Com as novas atividades, ao todo, o SUS passa a ofertar 29 procedimentos à população.

Segundo o ministro Ricardo Barros há doze anos o ministério contemplava somente cinco práticas.
"É prioridade não deixar que o país adoeça. Agora, o Brasil passa a contar com 29 práticas integrativas pelo SUS. Somos líderes na oferta dessa prática com 9350 estabelecimentos em 3173 municípios. Essas práticas são uma prevenção para que pessoas não fiquem doentes, não precisem de internação ou cirurgia, o que custa muito para o SUS. Vamos retomar nossas origens e dar valor à medicina tradicional milenar”, destacou Barros.

A informação foi divulgada durante a abertura do 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), realizada no Rio de Janeiro, no Riocentro.

Quanto ao atual problema com a importação de medicamentos para doenças graves e raras - alguns suspensos desde outubro de 2017– Barros disse que tem de respeitar o que determina a Justiça.

“O que há é que existe uma ampla concorrência entre laboratórios que estão em disputas judiciais. É uma disputa entre eles e o ministério não pode intervir. Estamos com os recursos consolidados, mas enquanto não termina essa disputa judicial, não podemos cancelar ou fazer novas licitações. Há necessidades, mas temos de agir no tempo da justiça”, disse Barros.

Confira cada uma das dez novas práticas:

·                   Apiterapia – método que utiliza produtos produzidos pelas abelhas nas colmeias como a apitoxina, geléia real, pólen, própolis, mel e outros.

·                   Aromaterapia – uso de concentrados voláteis extraídos de vegetais, os óleos essenciais promovem bem estar e saúde.
·                   Bioenergética – visão diagnóstica aliada à compreensão do sofrimento/adoecimento, adota a psicoterapia corporal e exercícios terapêuticos. Ajuda a liberar as tensões do corpo e facilita a expressão de sentimentos.
·                   Constelação familiar – técnica de representação espacial das relações familiares que permite identificar bloqueios emocionais de gerações ou membros da família.
·                   Cromoterapia – utiliza as cores nos tratamentos das doenças com o objetivo de harmonizar o corpo.
·                   Geoterapia – uso da argila com água que pode ser aplicada no corpo. Usado em ferimentos, cicatrização, lesões, doenças osteomusuculares.
·                   Hipnoterapia – conjunto de técnicas que pelo relaxamento, concentração induz a pessoa a alcançar um estado de consciência aumentado que permite alterar comportamentos indesejados.
·                   Imposição de mãos – cura pela imposição das mãos próximo ao corpo da pessoa para transferência de energia para o paciente. Promove bem estar, diminui estresse e ansiedade.
·                   Ozonioterapia – mistura dos gases oxigênio e ozônio por diversas vias de administração com finalidade terapêutica e promove melhoria de diversas doenças. Usado na odontologia, neurologia e oncologia.
·                   Terapia de Florais – uso de essências florais que modifica certos estados vibratórios. Auxilia no equilíbrio e harmonização do indivíduo.

CFM questiona
O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que as práticas alternativas ou integrativas, como as aprovadas nesta segunda pelo ministério, "não têm base na medicina e são sem evidências". Segundo o presidente da entidade, Carlos Vital, os médicos só podem atuar "com procedimentos terapêuticos que têm reconhecimento científico".

"Nós não temos nenhuma prática alternativa que seja reconhecida pelo CFM. Há uma especialidade médica, a acupuntura, que é feita de maneira completamente diferente do que está colocado no SUS como uma prática integrativa. A prática da acupuntura como especialidade médica é feita com base em evidências científicas", disse Vital.


Segundo o CFM, essas práticas dentro do SUS "oneram o sistema e não deveriam estar incorporadas". O presidente da unidade chama a aplicação de verbas para a área de terapias alternativas de "desperdício".

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/ministerio-da-saude-anuncia-10-novos-procedimentos-para-o-sus.ghtml


quinta-feira, 8 de março de 2018

DIA DE DIVISÃO EM REGÊNCIA

A AME-ES esteve neste sábado, dia 03 de março/2018, em mais uma ação em Regência (Linhares).

Com pouco mais de um ano, o projeto se iniciou no Distrito com apenas seis colméias (além dos enxames que estão sendo trabalhados em Povoação e Entre Rios), e já está com 17 colônias de uruçu amarela, além de jataís mirins que entraram em iscas. As  colônias vão sendo multiplicadas e repassadas para novos participantes e  atualmente contempla dez participantes.

O Programa Foz do Rio Doce vem trazendo alegria para os moradores, que cada vez mais amam os polizadores. Agora, o Programa será ampliado com a chegada de aproximadamente mais 200 enxames de diferentes espécies, entre 2018 e 2019. Os moradores recebem também, caixas e materias e formação.

A meliponicultura racional e consciente tende a se tornar uma marca cultural na foz do Rio Doce, incrementando a economia que ficou bastante debilitada depois de desastre em Mariana (MG).