domingo, 19 de maio de 2019

Festa do Cabloco Bernardo

No último fim de semana de maio, a AME - ES estará presente na tradicional Festa do Cabloco Bernardo em Regência Augusta, que fica na foz do Rio Doce, Linhares.
Esta festa é das mais importantes do calendário cultural do Estado do Espírito Santo. Na edição de 2019 haverá a presença de mais de 30 bandas de congo.
A AME - ES, que desde 2016, desenvolve projetos em Linhares, estará em um stand, expondo abelhas e divulgando a meliponicultura.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Emparede Inaugura Meliponario Escolar - AME-ES APOIA.

MELIPONARIO ESCOLAR EM VITORIA

https://seculodiario.com.br/public/jornal/materia/meliponario-escolar-permite-interacao-das-criancas-com-abelhas-sem-ferrao?fbclid=IwAR1kw_iTsN-XYusynFmpPsN4kYDABqBOBgNQAGHhspqttYfDinxf7tWf8IQ


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Click para ler no Século Diário
Século diário, 06 dez de 2018, por Fernanda Cousemenco.
O uso do neonicotinoide, um dos agrotóxicos mais utilizados no mundo e o mais letal contra as abelhas, está proibido no município de Vitória. É o que determina a Lei nº 9350, assinada pelo prefeito Luciano Rezende (PPS) e publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (5).

A notícia foi comemorada pelos meliponicultores – criadores de abelhas nativas, sem ferrão – do Estado, que há muito vêm solicitando, ao município e ao governo estadual normativas que protejam as espécies, que são polinizadoras importantes para a biodiversidade da Mata Atlântica e produtoras de méis de elevado valor nutricional e medicinal.

“Que essa lei sirva de exemplo para outros municípios e para o Estado”, comenta o presidente da Associação dos Meliponicultores do Espírito Santo (Ames), João Luiz Teixeira Santos. Agora, diz, pelo menos na capital, o neonicotinoide não poderá mais ser usado pelas empresas de jardinagem ou pela prefeitura em serviços em praças públicas, unidades de saúde ou fumacê, onde o inseticida é muito comum, ou mesmo por moradores. “Muitas pessoas usam o neonicotinoide, mesmo em presenças mínimas de insetos”, alerta.

O fumacê, inclusive, é ponto de muita discussão entre a Ames e a Prefeitura, que nem sempre cumpre o horário de aplicação combinado, resguardando o período diurno, quando as abelhas sem ferrão estão nas ruas coletando pólen e néctar e podem ser envenenadas fatalmente pelo inseticida.

A Associação aguarda agora a alteração da Lei Orgânica de Vitória, no trecho em que é proibida a criação de abelhas na cidade. “A Lei não distingue abelhas exóticas das nativas, que não possuem ferrão e, por isso, não apresentam perigo algum para a população”, explica.

Em curso também está a elaboração de uma Instrução Normativa, pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), normatizando a criação de abelhas sem ferrão em todo o Estado. “É preciso dar segurança jurídica dos criadores”, diz João.

A Lei 9.350 ainda precisa de regulamentação para ser efetivamente aplica e também de uma correção no texto hoje em vigor, pois em seu parágrafo único diz que “tem como objetivo a morte de abelhas”, num claro flagrante de erro de digitação. 
Leia Também:

DIa da Melipona capixaba.

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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

EXPOSIÇÃO DA AM-ES NO CONVENTO DA PENHA


CONVENTO DA PENHA: FÉ NA SUSTENTABILIDADE


Foto: Pedro Dutra/ Secom-ES

Cada vez mais a preservação do meio ambiente vem sendo objeto de reflexões, a interferência danosa do ser humano no equilíbrio ecológico, têm provocado mudanças sentidas diariamente por todos nós.
É fundamental promover ações que influenciem no cotidiano das pessoas para que cada um se sinta parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive.
É preciso estimular os pequenos a adquirirem hábitos sustentáveis, os jovens a reverem seus conceitos e multiplicarem as ações e os adultos e idosos a darem bons exemplos e estimular atitudes sustentáveis desenvolvidas pelos mais novos.
Hábitos cotidianos levam a uma cultura que favorece a utilização de recursos naturais de forma consciente, levando a mudança gradativa de cultura.
Meio ambiente sustentável é aquele capaz de prover as necessidades da geração atual sem esgotar os recursos para suprir necessidades das futuras gerações.
Chega-se, portanto, a uma conclusão óbvia. Se preservarmos e recuperarmos o meio ambiente, podemos usufruir dos recursos naturais, sem esgotá-lo para futuras gerações, desfrutando no presente, de qualidade de vida.
O convento da Penha é o principal patrimônio cultural do Espírito Santo, é um dos santuários mais antigos do Brasil, recebe milhares de visitantes todos os anos.
O complexo arquitetônico, a trajetória histórica, a singeleza, a sobriedade, a espiritualidade, a paz, o contato com a natureza através do magnífico panorama de Vitória e Vila Velha, do oceano Atlântico e da Mata Atlântica, proporciona aos visitantes paz, segurança, amor, desejo de melhorias, dentre outros sentimentos positivos que abre caminho para desenvolvermos, de forma estruturada ações que possam promover a conscientização sobre o equilíbrio ambiental. Cuidar da nossa casa comum é um gesto de amor e respeito ao próximo.
Dentro da perspectiva de Responsabilidade Social, o Programa ECOS DO CONVENTO foi criado, trazendo como tema a campanha “EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Cultivar e guardar a criação”. A temática ecológica renovará o entendimento da necessidade de conversão pessoal e comunitária para a convivência equilibrada, ou seja, cuidar da criação, de modo especial do meio ambiente em que vivemos, e promover relações fraternas com a vida e a cultura da população.
O programa ECOS DO CONVENTO foi criado visando usar da visibilidade e projeção do Convento da Penha para demonstrar o modo franciscano de lidar com a casa comum na promoção de estilo de vida sustentável para todos e solidário com a irmã Mãe-Terra.
Nosso objetivo é desenvolver ações socioculturais e ambientais, que envolvam atitudes práticas para serem multiplicadas no dia a dia, ampliando a conscientização e, Ecoando (disseminando) informações, que possam contribuir com hábitos cotidianos relacionados à atitude consciente, favorecendo o ambiente em que vivemos de forma a torna-lo sustentável.
Nesse sentido é importante relatar que a prioridade é a preservação da vida. Muitas árvores estão colocando em risco as residências do entorno do Convento da Penha. O programa ECOS DO CONVENTO, com o apoio dos parceiros envolvidos fez o inventário das árvores do entorno bem como um plano de manutenção para a região de risco eminente. Várias árvores foram identificadas por técnicos do IDAF – Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo, pela Defesa Civil e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e nessa primeira fase, deverão suprimidas 67 árvores.
Vale ressaltar que em condições naturais essas árvores cairiam e completariam seu ciclo biológico de recomposição do solo, porém, na atual situação, colocam em risco a vida dos vizinhos do convento.
É nesse contexto que o programa ECOS DO CONVENTO organizou com muito carinho, aproveitando o dia da árvore, um dia cheio de atitudes. Venha se divertir e trocar experiências com a nossa equipe!
Segue a nossa programação:

1° Exposição de Abelhas Nativas Brasileiras no Convento da Penha

A AME/ES - Associação dos Meliponicultores do Estado do Espírito Santo, em parceria com o programa ECOS DO CONVENTO, participará do 1° ECO-CIRCUITO DO CONVENTO DA PENHA que será realizando sábado, dia 22 de setembro de 2018, das 8 às 16h, no Convento da Penha.
A AME/ES preparou com muito carinho a 1° Exposição de Abelhas Nativas Brasileiras no Convento da Penha.
Os visitantes terão a oportunidade de ter contato direto com as abelhas, que são inofensivas e sem ferrão, bem como visitar a exposição de fotografias e conhecer diversas espécies de abelhas nativas.
A AME-ES estará à disposição, e ansiosa para receber você e a sua família, para apresentar o mundo das abelhas e a importância delas na nossa vida.
Venha conhecer de perto, diferentes ninhos de abelhas sem ferrão e diferentes espécies de abelhas, vamos ECOAR informações sobre a biologia, manejo e as relações ecológicas envolvendo as abelhas nativas.

João Luiz Teixeira Santos -  Presidente

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A CRIAÇÃO DE ABELHAS NATIVAS FORA DA ÁREA DE OCORRÊNCIA NATURAL

 A Presidência da AME-ES deseja saber qual é opinião de seus associados sobre a questão da criação de espécies de abelhas sem ferrão que não são de ocorrência natural no Estado do Espírito Santo.

 A resolução 346 /2004, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, não permite a criação de espécies que não ocorram naturalmente nos biomas onde estão situados os meliponários.

O impedimento se dá pelo entendimento de que a influência humana de interferir nos processos naturais que fizeram com que cada bioma tenha suas espécies possa vir a trazer problemas.

Uma  parcela dos meliponicultores  acredita que a legislação deva ser alterada de maneira a permitir que as abelhas nativas do Brasil possam ser criadas em todo o território nacional, independentemente de onde ocorram naturalmente. Essa corrente mais permissiva pretende que a legislação, que no momento está sendo revisada, não traga empecilhos a que por exemplo, que um criador do sul do Brasil possa criar livremente espécies que só ocorram naturalmente no cerrado ou na caatinga.     

Esse grupo argumenta que as abelhas nativas sem ferrão de ocorrência no Brasil, são patrimônios de todos os brasileiros, como tal, devem ser usufruídas por todos, sem limitações legais ou embaraços burocráticos.

A exemplo dos que são contra a permissão da criação fora dos biomas naturais de ocorrência, os que defendem o fim dessa restrição também utilizam argumentos baseados na questão ecológica: Afirmam que os ambientes naturais estão extremamente degradados e que não sustentam mais as abelhas silvestres. Assim, a criação delas em todo o país, independentemente de onde se originam, seria uma forma de preserva-las, já que estariam a salvo, a despeito da destruição dos locais de origem, o que possibilitaria futuras reintroduções, no caso dos ambientes de origem serem recuperados.

Alega-se ainda, que uma outra vantagem seria o incremento do comércio. Além do fator econômico, as abelhas de diferentes origens circulando livremente iriam trazer mais multiplicações de enxames, o que seria também positivo para a preservação.

O OUTRO LADO

Uma parte dos criadores é contra mudanças que permitam a criação livre, ou seja, sem considerar  a origem georográfica. As legislações deveriam facilitar apenas a criação das espécies em seus respectivos biomas.

Para esse grupo a criação de abelhas exóticas trás pressão sobre os ninhos naturais, que teriam  que enfrentar, além da  concorrência com as  abelhas africanizadas, já introduzidas em todo o Brasil, também a concorrência das novas introduções, agora das abelhas nativas brasileiras de outros biomas. Enquanto as introduzidas contam com a proteção e recebem alimentação dos criadores, as locais estariam jogadas a própria sorte, o que seria uma disputa desleal.

Um outro problema seria causado nos locais de ocorrência natural dessas espécies, já que o envio para lugares diversos, resultaria na redução da genética nos locais de origem, principalmente com a retirada de enxames naturais para a comercialização para locais distantes que demandam mais do que o mercado racional pode oferecer.

A introdução  poderia, ainda, vir a causar hibridismo com abelhas dos locais da introdução. Aliás, isso já está ocorrendo entre as espécies Melipona capixaba e scutellaris, ambas na lista do animais ameaçados ou em risco de extinção.

A OPINIÃO DOS ASSOCIADOS DA AME -ES

Para melhor conhecer o que pensam os associados, a Presidência da entidade está fazendo uma enquete para que os membros possam se expressar a respeito do tema. A intenção é saber como desejam que o tema  seja tratado na revisão da IN 346 do CONAMA e também como entendem que deve ser  construída a legislação do Estado do Espírito Santo.

Informações nesse sentido já foram colhidas no ano passado, mas é interessante atualizar, pois na época havia em torno de 50 associados e atualmente já somos mais de 80, podendo ter havido uma mudança no perfil.

A enquete está sendo realizada no grupo WatsApp restrito aos associados, utilizando a plataforma de um site de pesquisa de opinião. Para uma maior liberdade de opinião os associados se manifestam de forma anônima. No caso de querer fazer algum comentário será necessário se identificar.

Além de poder se manisfestar contra ou a favor da manutenção da proibição da criação fora das áreas de ocorrência por diferentes motivações, pode - se registrar que ainda não tem uma posição definida ou se é indiferente a uma outra possibilidade.

É importante saber o que você pensa, favor participar.

                    João Luiz Teixeira Santos.
                              Presidente